Nessa onda de calor do verão, sempre temos uma idéia de como se sentir mais confortável, mais
relaxado em nossos ambientes domésticos. É comum após um dia quente, e
exaustivo, chegarmos em casa e pensar em algo relaxante; e muitas vezes isso
não é possível, pois temos aquele velho incômodo com o calor que sentimos ao
sentar no sofá de nossa sala.
Calma! Não é uma anormalidade e
muito menos um defeito do seu estofado, na verdade o que pode estar acontecendo
é seu tecido ser incompatível com o clima de sua cidade, região, ou até mesmo
com você, pois cada ser humano tem uma capacidade de percepção diferente, e uns
sentem mais, outros menos calor.
Segue abaixo como cada tecido
reage com o ambiente para produzir sua sensação térmica:
Chenille: Um tecido todo canelado (riscado), que lembra muito uma
toalha; e realmente tem o poder de absorção muito bom, ou seja, não deixa
aquela umidade, o que melhora sua sensação de conforto, mas não anula a térmica,
pois é um tecido mais grosso e acaba retendo mais o calor de seu corpo. No caso
do chenille, quanto mais algodão melhor, pois se houver muitos fios sintéticos
ele além de segurar a temperatura, ainda provocará a sensação de umidade e será
um agravante.Vou classificá-lo como um tecido “intermediário” quando o assunto
for sensação de calor.
Jacquard: É um tecido muito tramado, bem maquinetado mesmo; muitas
vezes tem estampas em transfer (tipo silkscreen) ou em relevos no tecido.
Podemos considerar o jacquard um tecido que não retém muito o calor, por ser
mais fino e também não retém muito a umidade, quando tiver uma boa porcentagem
de algodão, portanto podemos classificá-lo como um tecido “refrescante”.
Veludo: Em se falando de calor, guarde o veludo para peças
decorativas ou para ambientes onde o calor não será problema e sim necessidade,
como casas em montanhas, ou em locais frios, ou mesmo ambientes que o calor não
terá nenhuma interferência. Classifico-o como um tecido “muito quente”.
Seda: Mais um tecido que segue a linha do veludo, mas ao invés de
ser grosso e felpudo, seu calor se deve a uma capacidade natural da seda em
retê-lo, classifico como um tecido “quente”.
Sintéticos: Os couros sintéticos e afins são realmente uma péssima
opção quando pensamos em ambientes refrescantes, além de reter muito a umidade
que lhe dá aquela sensação de mal estar natural quando se está muito quente, os
materiais sintéticos são isolantes térmicos por natureza, pois são derivados de
materiais com essas características. Vou classificá-lo como “muito quente”.
Couro: Assim como os sintéticos,
retém muito a umidade, mas em menor grau, pois tem a absorção natural da pele
orgânica, não é artificial; mas mesmo assim, devido aos tratamentos que recebe
retém muito a umidade e também o calor, portanto, é um material “muito quente”.
Tecidos sintéticos (poliéster / polipropileno): Quando o tecido não
tem algodão, ele não é um tecido naturalmente muito absorvente, portanto a
sensação de umidade é mais intensa, e também devemos lembrar que apesar dos
sintéticos serem melhores condutores de calor que o algodão, o que vem abaixo
deles é a espuma, que é um isolante térmico, portanto se o tecido for muito
fino, calor não vai faltar. Eu classifico os tecidos sem algodão como “intermediários”,
mas a sensação de umidade é bem pior que os com algodão, então dou um ponto
negativo para eles nesse aspecto.
Acquablock (tecido para área externa): Não estamos criticando o
conjunto, estamos falando de sensação térmica. Se for cumprir o papel à que
veio, o Acquablock é o melhor de todos para área externa, mas quando falamos de
sensação de calor, ele perde muito espaço, pois é impermeável, e retém a umidade,
mas em compensação é fino e dispersa o calor, não chega a ser um couro sintético,
mas é sem dúvida um tecido “quente”.
Suede: Camurça italiana, ultra-suede, super-suede, nobuck e afins,
são tantos nomes que levam a basicamente um único produto. Falando em calor, é
um tecido sintético, mas com características aveludadas e muito fino (fino
mesmo, pois o que dá a espessura para a suede é seu pano de fundo e não o
material), é derivado de uma malha que é lixada, portando já gasto naturalmente;
destas características chegamos a um tecido incrível, que é sintético, se
parece com veludo, mas por ser fino e derivado de uma malha, dispersa calor e
não retém a umidade, o que determina um tecido “refrescante”.
Sarja: Tecido 100% algodão, peletizado (lixado) e muito fino, com estas
características já se sabe que a sarja é um tecido que não retém calor, nem
umidade, portanto um tecido “refrescante”.
Bom, espero ter dado alguma luz
para pessoas que estão com dúvidas neste sentido (do calor); e alerto a todos
que estamos neste artigo falando apenas de sensação térmica, não estamos
falando de durabilidade, qualidade, tempo de vida útil, beleza e nenhum outro
assunto além do calor. Por isso não julguem os tecidos acima como bons ou ruins
apenas por esta análise.
Se houver alguma dúvida, não se
sintam envergonhados, perguntem à vontade!
Até breve!
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E os de linho?
ResponderExcluirE os de linho?
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